PÓS OBESIDADE

PÓS OBESIDADE

Braquioplastia (Cirurgia plástica dos braços) Geralmente a cirurgia plástica dos braços é indicada aos pacientes que apresentaram acentuada perda de peso corporal, através de tratamento clínico (dietas e exercícios) ou cirurgia bariátrica (gastroplastia). A lipoaspiração exclusiva não trata adequadamente os casos em que existem grandes sobras de pele. Nestes casos, a braquioplastia, associada ou não à lipoaspiração, retira o excesso de pele e gordura, melhorando o contorno do braço. Período pré-operatório Deve-se evitar medicações que possam interferir na coagulação, tais como: ácido acetilsalicílico (AAS), ginko biloba, anti-inflamatórios. Pacientes tabagistas devem diminuir e, se possível, cessar o cessar o hábito um mês antes da cirurgia. Caso haja necessidade do uso de qualquer medicação antes da cirurgia, o cirurgião plástico deverá ser consultado previamente. Demais informações serão fornecidas pelo Dr. Wilson. Anestesia A anestesia pode ser local associada à sedação, bloqueio regional associado à sedação ou geral. Período de internação hospitalar Até 24 horas. Período pós-operatório O paciente deverá fazer repouso relativo por 15 dias, evitando movimentos bruscos com os braços, dirigir automóvel ou carregar peso. Poderá retornar às suas atividades físicas normais após 2 meses, inclusive academia. Deverá usar malha elástica nos braços, levemente compressiva, por período entre 25 e 45 dias. A cicatriz resultante ficará posicionada na região interna do braço, podendo tornar-se alargada, devido às características da pele desta região. Poderá haver diminuição da sensibilidade da pele próxima à cicatriz por período de até 6 meses, podendo em alguns casos, ficar diminuída ou ausente indefinidamente. A região operada apresentará inchaço (edema) por um período de até 2 meses. A realização de drenagem linfática, conforme indicação médica adequada, proporcionará diminuição do edema e melhora dos sintomas. Intercorrências Como toda cirurgia, a braquioplastia pode apresentar intercorrências, como: deiscência parcial da incisão cirúrgica (abertura de alguns pontos); seroma (acúmulo de líquido seroso decorrente do descolamento característico da técnica cirúrgica); infecção (pouco frequente, pois se trata de técnica cirúrgica bem estabelecida); alargamento da cicatriz, dependendo do tipo de pele do paciente. As intercorrências são pouco frequentes e dependem das características de cada paciente e do correto seguimento das orientações dadas pelo Dr. Wilson. O tabagismo aumenta muito a ocorrência de intercorrências.